quinta-feira, 2 de junho de 2011

Conservação e preservação do Meio Ambiente.


A Natureza está em perigo
Meio Ambiente é tudo o que tem a ver com a vida de um ser (plantas, animais, pessoas) ou de um grupo de seres vivos. (...) os elementos físicos, vivos, culturais e a maneira como esses elementos são tratados pela sociedade.”
Meio Ambiente - A Lei em Suas Mãos. (Neves e Tostes, 1992).


Abordaremos a temática do Dia Mundial do Meio Ambiente que é comemorado todo dia 5 de junho de cada ano. Esta data foi estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 15 de dezembro de 1972, durante a Conferência de Estocolmo, que tratou do tema Ambiente. Foi durante esta conferência que foi aprovada também o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Com o objetivo principal a conscientização da população mundial sobre os temas ambientais, principalmente, aqueles que dizem respeito à preservação. Desta forma, a ONU procurou ampliar a atuação política e social voltada para os temas ambientais. Era intenção da ONU também, transformar as pessoas em agentes ativos da preservação e valorização do meio ambiente. Partido na proposta da ONU queremos tornar nossos alunos mais críticos e conscientes sobre a preservação do meio ambiente, tendo em vista realizações de campanhas educativas.

O meio ambiente é um tema transversal, que deve ser explorado nas diversas disciplinas.
Nessa perspectiva através do vídeo podemos elaborar um plano de aula que aborte os seguintes assuntos:

- Diferenciar conservação de preservação.
- Entender a responsabilidade de cada um na conservação do ambiente.
- Descobrir formas de usufruir recursos naturais sem destruir.
- Identificar ações de conservação.

Trabalhar o tema “meio ambiente” é aparentemente uma missão fácil, já que ele vem ganhando cada vez mais espaço em nosso dia a dia. No entanto, só faz sentido abordá-lo se houver a intenção de se criar a consciência de sua conservação em toda a comunidade escolar, numa proposta de educação que venha despertar desde as séries iniciais até as mais avançadas. Muito se tem falado de conservação do meio ambiente, mas não se criou ainda a consciência de que o planeta precisa urgentemente dos nossos cuidados.

O principal nesse momento são as tomadas de atitude, ainda que de forma individual, na esperança de que sirvam de exemplo para as gerações mais novas. E, quem sabe, conseguiremos fazer com que a população acorde para a gravidade da problemática. 




Devemos mudar nossos hábitos urgentemente! 

O objetivo principal do vídeo e a conscientização e a preservação sobre o  Meio Ambiente para alunos do 5° Ano do Ensino fundametal.
O vídeo foi produzido na Universidade do Espírito Santo – UFES, pelas alunas Anidracir Natal e Paula Memeli.




quinta-feira, 5 de maio de 2011

A utilidade da internet como fonte de aprendizagem em uma abordagem do uso das palavras abreviadas

No início o que é lúdico gostamos, assim  aprendemos, a desenhar e a pintar no computador, depois a usar as teclas para digitar, passando assim a jogar e navegar na internet, procuramos  por temas e assuntos variados, chegando aos sites de bate papo  procuramos  ser o mais rápidos o possível em nossas comunicações, pois o tempo em frente a tela do computador voa e não percebe-se o passar das horas,   quando damos conta da hora, já ultrapassamos o esperado por nos mesmos. Por tanto buscamos usar e aproveitar o tempo o máximo possível usamos abreviaturas ou simplesmente uma única letra do alfabeto no dialogo virtual, em detrimento do português usado no Brasil,  o uso correto da língua materna seja na escrita ou na fala seria o modo correto e o esperado no dia-a-dia, mas quando busca-se comunicação  em sites de bate papo,o português não é usado corretamente.
 Aqui talvez, estamos pecando, pois deixamos o uso correto da língua portuguesa em um dialogo aberto, onde poderíamos aprender a escrever de forma mais correta o possível. O uso de abreviaturas em diálogos seja na internet ou em cartas direcionadas leva o seu mentor a duvidar, durante  uma redação, do uso correto da língua portuguesa, e essa duvida talvez será a perca de uma vaga em um concurso exigente.
Sendo assim para  solucionar esse fato é necessário buscar novas ideias sejam em programas direcionados aos usuários de sites de bate papo, para demonstrar o que ele queria dizer com a abreviatura de suas palavras, ou em sala de aula por meio de redações ou exercícios que levem o digitador a escrever e a pensar sobre a forma correta de se escrever  o que se queria dizer.
Autor : Reginaldo de Souza Baldassini

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A escola e as tecnologias

Segue abaixo um recorte de partes que considerei mais importante para a disciplina de TIC - como apoio educacional de um trabalho sobre - As tecnologias de comunicação e informação na escola; relações possíveis... relações construídas escrito por Tânia Maria Esperon Porto - Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Educação.

A formação docente, segundo a pedagogia da comunicação, é responsabilidade não só da academia, mas do espaço onde a ação acontece. Uma formação, neste sentido, está aberta a novas experiências, novas maneiras de ser, de se relacionar e de aprender, estimulando capacidades e ideias de cada um; proporcionando vivências que auxiliem professores e alunos a desenvolverem a sensibilidade e a refletirem e perceberem seus saberes (de senso comum) como ponto de partida para entender, processar e transformar a realidade.
      
A rapidez com que são disponibilizadas e processadas as informações é uma das características das novas tecnologias. As informações chegam até nós como não imaginávamos há 20 anos. Na história narrada na epígrafe, a mãe-professora sente-se impotente perante o filho, que consegue processar/ler informações que ela (tradicionalmente responsável pela função de ensinar) não consegue. Ela vem com “outros sentidos” sobre o ato de ler e interpretar textos, segundo a lógica da cognição que não a preparou para compreender e contextualizar imagens e ícones em japonês. O filho mostra-lhe um processo de leitura que vai além dos textos impressos. Está em jogo uma leitura não limitada à extração de informações do texto, conforme a escola solicita e espera.
      
Está no game uma outra intencionalidade, uma dimensão lúdica, uma busca de emoções e de sentidos associados à “lógica do jogo e às tentativas com os ícones”, habilidades adquiridas pelo menino, provavelmente sem o auxílio da escola. Ele, como os demais meninos da realidade atual, é capturado pelas múltiplas linguagens e sentidos das tecnologias. Na maioria das vezes, a escola prepara para ler símbolos (palavras e frases) em textos escritos, sem a consideração de imagens e/ou outras linguagens dos diferentes suportes tecnológicos presentes na realidade atual e, principalmente, sem a preparação para a abundância de “novidades” impostas pelo mercado tecnológico. 

Os meios tecnológicos e seus numerosos produtos chegam ao menino destinatário de forma direta e imediata, influenciando-o sem que outros agentes educativos (no caso da história, a mãe-professora, que representa a educadora) atuem como mediadores.

Um processo de formação docente com temas do cotidiano discente

Tradicionalmente, as escolas têm se preocupado com os conteúdos curriculares a serem vencidos. Esta prática desagrada muitos professores e estudantes que entendem que o currículo deve conter temas relevantes e atraentes às experiências discentes, conectando-os com a vida e a realidade social em que vivem. No entender desses professores, é importante que sejam valorizados os saberes e experiências dos alunos; muitos deles, porém, admitem ter dificuldade para lidar com essas situações devido a falhas observadas em seu processo de formação e/ou de trabalho.
          
Para Morin (2000), o professor tem o dever de educar-se sobre o mundo e sobre a cultura dos estudantes para que possa responder às questões e curiosidades deles, preenchendo lacunas entre o mundo do professor (adulto), o mundo do aluno (criança e jovem) – na maioria das vezes em contato com as tecnologias – e o dos conhecimentos escolares. Os conteúdos presentes nas tecnologias da comunicação, em especial na televisiva, fornecem elementos para expressão e compreensão de processos sociais, pois trazem para a cena conflitos, estereótipos, situações e contextos a serem debatidos/refletidos pelos sujeitos escolares (também espectadores), muitas vezes com dificuldades para, sem orientação, lerem imagens e perceberem conexões montadas pelos meios para “vender” seus produtos, ideias e serviços. Mas como levar esses temas para o dia-a-dia da sala de aula?
          
Trazendo para debate situações e temas da realidade discente, comparando-as com o tratamento dado pelos meios de comunicação às questões polêmicas, pude auxiliar os professores a prepararem-se para orientar os alunos a estabelecerem relações entre o seu cotidiano, o do meio e o da sociedade, percebendo significados e criações para esses temas.
          
Assim, o adulto, antes de tratar o tema com seus alunos, precisa ser ouvido e ouvir-se, conhecer o conteúdo e conhecer-se, sentindo-se capaz de (re)conhecer seus preconceitos, tabus e, principalmente, seus limites para conduzir assuntos polêmicos (Porto, 2003). Nesse sentido, os professores, refletindo sobre as informações presentes nos meios de comunicação, observam que a realidade neles retratada é uma construção social, e a orientação docente pode auxiliar os alunos a uma leitura crítica e, consequentemente, a uma intervenção na realidade.
          
Assim, a escola, ao utilizar temas do cotidiano discente e linguagens tecnológicas e comunicacionais em processos de formação docente:

• trabalha com um material que faz parte do dia-dia dos sujeitos escolares e é agradável a eles;
• introduz a vida na escola, chegando por meio de textos às inquietudes, interesses e dúvidas de professores e alunos sobre temas vitais;
• envolve os docentes em experimentações pedagógicas com novas linguagens;
• faz aflorar percepções e situações vividas no dia-a-dia, que interferem em sua prática profissional;
• propicia aprendizagens para além das racionalidades, envolvendo sensibilidade, intuição, emoção e desejo;
• possibilita interação entre os professores, destes com os estudantes, e de ambos com os conhecimentos escolares e as tecnologias;
• aumenta o poder de decisão e de criação dos sujeitos;
• colabora não só com a formação do sujeito crítico, mas conduz à formação do cidadão crítico.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Professores antenados

Atualmente muito se fala sobre o perfil do professor antenado ou ainda do professor do novo século…O que as pesquisas e estudos dizem? Qual é o perfil ‘esperado’ para a educação do século 21?


“Para estabelecer parâmetros de qualidade na hora de escolher quem vai lecionar para nossas crianças, o Governo Federal está criando o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, que deve, em 2011, servir de referência para a contratação na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental em todo o país.”

A facilidade com que os alunos interagem com a tecnologia também impôs uma mudança de comportamento em sala de aula. Hoje, já não é exclusividade dos mais jovens manter blogs, atualizar perfis em redes sociais ou bater papo com amigos na internet. A geração digital passou a exigir que o professor fizesse o mesmo - e ele está mudando pouco a pouco. Os motivos são claros. Em um mundo onde todos recorrem à rapidez do computador, nenhuma criança aguenta mais ouvir horas de explicações enfadonhas transcritas em uma lousa monocromática. "A tecnologia faz parte do cotidiano de todos os jovens. Os alunos esperam que o professor se utilize disso em sala de aula. Seu papel mudou completamente, mas continua essencial. Ele guia o processo de aprendizagem, sendo o elo entre o aluno e a comunidade científica", afirma Linda Harasim, professora da Universidade Simon Fraser, em Vancouver, no Canadá.


Utilização da internet na educação

Atualmente se tem notado que a distância no aspecto geográfico não é mais considerada,  mas sim a do ponto de vista cultural, econômico, da educação continuada, das diferentes formas de pensar e sentir, do acesso e domínio, ou não, das tecnologias da comunicação. 


O que mais está em evidência é a INTERNET, e essa se faz, atualmente, muito presente na educação. Escolas e universidades estão cada vez mais em busca desse recurso, para não ficar atrasada em relação às demais. Na internet é possível encontrar diversos tipos de práticas educacionais: pesquisas, divulgações, “home page” ( página pessoal com o registro do que foi produzido de forma mais significativa). Serve também como suporte nas atividades de ensino, fornecendo textos, imagens, livros, revistas, vídeos, etc. 

É importante enfatizar que a orientação de como ser usada é fundamental, visto que muitos alunos se perdem durante a navegação, no sentido de apresentar dificuldades em selecionar o que é significativo e até mesmo de questionar problemáticas em questão.
A internet, vista como hipermídia, é vista como o principal aliado da comunicação de professores e alunos, pois através dela é possível, com um custo mais barato e privilegiado, unir a escrita, a fala e a imagem com rapidez, flexibilidade e interação, o que há pouco tempo era praticamente impossível.
Recomenda-se que ao utilizar a internet, como forma de ampliar os conhecimentos, faça da forma mais sábia que puder, podendo assim desenvolver constantemente o aspecto cognitivo.

A Coleção EducaRede: Internet na escola

A Coleção EducaRede: Internet na escola, composta por cinco livros, é dirigida a educadores e pesquisadores atentos aos desafios trazidos pela Internet à educação. O EducaRede, desenvolvido em parceria com o CENPEC, a Fundação Vanzolini e o Terra Networks, o EducaRede completou em 2006 cinco anos de atuação no Brasil.  

O volume 1 EducaRede: inclusão digital na escola apresenta a reflexão conceitual que norteia a edição brasileira do Portal e o panorama de projetos e parcerias desenvolvidos pelo EducaRede nesses cinco anos de atuação no cenário da educação brasileira. O conhecimento acumulado sobre a relação entre Internet e aprendizagem também é compartilhado com o leitor, assim como o processo avaliativo e as metodologias de monitoramento e sistematização das ações. 

O volume 2 Ensinar com Internet: como enfrentar o desafio apresenta uma coletânea de artigos publicados no Portal EducaRede, dividida em quatro partes: Novo Tempo propõe temas para a reflexão sobre os desafios gerados pela atual sociedade da informação. Novo Espaço reúne iniciativas inovadoras realizadas nas salas de Informática das escolas, com dicas práticas para educadores. Tempo de Aprender discute formas de atualização do professor para adquirir as competências exigidas pelo mundo digital. Faça Você Mesmo divulga experiências bem-sucedidas de educadores no uso da Internet com os alunos. 

O volume 3 Sala de Informática: uma experiência pedagógica apresenta o percurso de uso da Internet na EMEF Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, de São Paulo, durante os três anos de parceria com o EducaRede. 
Além de relatar as atividades desenvolvidas por educadores com seus alunos, integrando a sala de Informática aos demais espaços e recursos educativos da escola,apresentam-se as reflexões acerca da importância da capacitação do professor para explorar os recursos da Web, de seu papel de mediador no contexto digital e do potencial da Internet no desenvolvimento de aprendizagem significativas e imprescindíveis para sua formação integral e inclusão social. 


O volume 4 Letras e teclado: oficina de textos na Web apresenta o ambiente do Portal EducaRede concebido para produção da escrita colaborativa mediada por um educador especialista. Além de apresentar um novo recurso educativo para o professor, espera-se poder colaborar com as reflexões sobre o uso pedagógico da Internet, contribuindo para a melhoria da educação pública brasileira. 


O volume 5 Comunidades virtuais: aprendizagem em rede analisa o potencial de uso de ambientes colaborativos na Internet no processo de ensino e aprendizagem. No atual contexto da cibercultura, as escolas não podem ficar alheias ao avanço das redes de informação e comunicação presentes na Web. É fundamental refletir sobre os caminhos de uma educação dialogada e de qualidade, que tem a Internet como aliada. Nesse cenário, as comunidades virtuais podem favorecer a produção de conhecimento nas relações entre professor-aluno e aluno-aluno. Além de apresentar uma nova ferramenta educacional para o professor, esperamos colaborar com as reflexões sobre o uso pedagógico da Internet, contribuindo para a melhoria da educação pública brasileira.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O meio de comunicação mais utilizado


A Internet vem sendo um dos meios de comunicação mais utilizados pela nossa sociedade. O fato de ser muito rápida e prática a torna eficiente e muito procurada. Na Internet ainda é possível encontrar milhares de informações, softwares e outros meios que são indispensáveis para o processo de ensino-aprendizagem.

Através da sala do Programa Acessa Escola muitas pessoas tem tido acesso a esse meio e assim, tem tido também a possibilidade de inserir-se na Inclusão Digital e ainda, garantir maior aprendizagem já que dispõem de melhores meios de ensino.

Recursos disponíveis pela própria internet

O Instituto Claro disponibilizou um material muito interessante sobre Tecnologias na escola para auxiliar professores sobre as diversas formas de utilizar o material disponível na internet a favor da educação, desde a utilização dos sites de busca até a utilização de jogos.


Tecnologias na escola - Como explorar o potencial das tecnologias de informação e comunicação na aprendizagem


Podemos melhorar a Educação ou necessitamos transformá-la? Estamos alcançando a inclusão da escola brasileira na cultura digital? Ela se transforma como legítima instituição da nova Sociedade do Conhecimento? 

O Governo Federal propõe a mudança do modelo de laboratórios “um computador para muitos alunos” para o modelo “um computador para cada aluno” em 300 escolas, pilotos do Projeto UCA nos 27 Estados. Todos os alunos recebem seu laptop conectado à internet. Foram distribuídos 150 mil equipamentos e providenciada a infraestrutura correspondente. Ao mesmo tempo, especialistas foram chamados a colaborar com governos estaduais e municipais para realizar a formação em serviço, presencial e a distância dos docentes e gestores dessas escolas, com acompanhamento de avaliação de todo o processo.

Alunos das escolas públicas e seus familiares estão confiantes e esperançosos. Mas e seus professores? Serão os principais atores, sua responsabilidade pesa. Eles têm receio! Pesquisas no hemisfério norte apontam sua recusa em participar dessa revolução cultural. 
Vamos tentar oferecer-lhes solidariedade, compreensão e apoio? 

Todas as tecnologias têm tido uso tradicional em educação, tanto na cultura oral, em que os mais idosos transmitiam aos mais novos, como no surgimento da escrita e também na revolução da imprensa, em que o texto impresso passou a armazenar e permitir amplo acesso aos conhecimentos das gerações anteriores, até as novas mídias de ilustrações, fotos e filmes, telefone e televisão. 

As tecnologias analógicas serviram como próteses: expandiram os poderes mecânicos e sensoriais do ser humano, sua percepção e memória. Mas as tecnologias digitais servem para expandir seus poderes cognitivos. Elas podem ser usadas para empoderar percepções e memórias, mas também para libertar seu pensamento no uso e na construção da criatividade, do virtual, na ampliação e no desenvolvimento do juízo lógico e da consciência. Podem ser próteses cognitivas. 

Os estudos e as pesquisas que temos realizado nos últimos 20 anos sobre a interação das crianças e dos jovens com as tecnologias digitais nos permitem comprovar que uma nova inteligência está se desenvolvendo nas novas gerações que crescem incluídas na cultura digital. Para cooperar com os professores que corajosamente assumem essas novas funções – transformar as práticas pedagógicas na convivência escolar – estamos apresentando este conjunto de informações. O propósito não é oferecer “manuais”, receituários para reprodução, nem “ferramentas de ensino” que não servem à revolução que estamos acompanhando.

A concepção de ensino até o século da cultura industrial, em que o adulto ativo transmitia seus conhecimentos a alunos passivos e heterônomos, é completamente substituída pela concepção de aprendizagem em que o adulto orienta e desafia a motivação dos alunos para a pesquisa, para a investigação, para o juízo crítico e consciente, para a busca com motivos pessoais e coletivos, com liberdade de escolha e com responsabilidade individual, nunca “passivos e submissos em massas indiferenciadas”.

Os recursos aqui apresentados não devem ser usados com listas de prioridade e destino específico. Esses recursos mudam porque são desenvolvidos continuamente para servir a atividades cada vez mais complexas, no entanto, lúdicas, divertidas, gratificantes e totalmente criativas. Os professores podem explorá-los juntamente com seus alunos buscando soluções originais para representar os conhecimentos que estão construindo, de modo interativo, cooperativo e cada vez mais útil e original. Vamos ajudar a formar novos cientistas e artistas e, ao mesmo tempo, cidadãos conscientes e eficientes?

Esperamos que as respostas sejam dadas pelos professores e seus alunos, acreditando que estarão aumentando a qualidade da educação aos cidadãos desta nova cultura de reflexão, de paz e de satisfação consigo mesmo.

O uso de recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem



A partir da segunda metade do século passado o uso do processamento eletrônico de dados cresceu exponencialmente e passou a integrar a rotina das diversas atividades profissionais, empresariais, científicas e, inclusive, domésticas. Os avanços tecnológicos ocorridos nesses anos conduziram ao desenvolvimento de uma nova modalidade de ensino, a educação à distância pela internet, onde vários recursos são oferecidos para facilitar o processo de ensino e a aprendizagem.
A educação é alvo constante de preocupações, debates e investimentos por parte dos governos, empresários e da sociedade como um todo. Hoje é discutida a importância de se repensar as práticas pedagógicas para enfrentar os desafios provenientes da globalização, e da revolução nas tecnologias de comunicação e informação. 
A integração das novas tecnologias de informação e comunicação nos processos educacionais torna importante o estudo de opinião dos alunos e os resultados da pesquisa poderão ser úteis para os pesquisadores da área de educação: professores, alunos, e interessados em geral pelo tema.
A Lei de Diretrizes e Bases Brasil (1996) da Educação Nacional Brasileira, que expressa a política e o planejamento educacional do país, define a modalidade de educação a distância como uma forma de ensino que permite a aprendizagem através da mediação de recursos didáticos veiculados por diferentes meios de comunicação.
A Internet deve ser utilizada de forma adequada, para que transformações na educação aconteçam proveitosamente, através de mudanças na forma de ensinar e aprender; já que, com o auxílio desta ferramenta, o aluno agora é responsável pela construção do seu conhecimento e o professor torna-se apenas um orientador e facilitador no processo de ensino-aprendizagem. 
Os computadores, a informática e a Internet são atualmente ferramentas indispensáveis na educação. Em particular, a Internet é hoje uma das ferramentas computacionais mais importantes, por se tratar de uma fonte contínua de informações sobre a vida real, possibilitando a contextualização da aprendizagem no ensino das disciplinas escolares, com os problemas da realidade e de interesse dos alunos, para a construção do seu conhecimento.

A Informática na Educação no Brasil


A Informática na Educação no Brasil nasceu a partir do interesse de educadores de algumas universidades motivados pelo que já vinha acontecendo em outros países como Estados Unidos e França. Existiram no início dos anos oitenta diversas iniciativas e esforços neste sentido. Aliados ao interesse do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) em disseminar a Informática na sociedade, despertaram o interesse do governo e de pesquisadores das universidades na adoção de programas educacionais baseados no uso da Informática. A partir de iniciativas, estabeleceu-se um programa de atuação que originou o Educom, o qual possibilitou a formação de pesquisadores das universidades e de profissionais das escolas públicas. Isto possibilitou a realização de diversas ações iniciadas pelo MEC. Em 1989 foi criado o Plano Nacional de Informática Educativa (Proninfe), programa destinado a formar professores e implantar Centros de Informática Educativa nas Escolas Técnicas Federais.

Em 1997 foi criado o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), o intuito foi implantar Núcleos de Tecnologia Educacional nas escolas públicas de todo o país e capacitar multiplicadores, por intermédio de cursos de especialização em Informática Educacional, para atuarem nos NTEs. Outro de seus objetivos é o de preparar o corpo docente para usar as novas tecnologias da informação, visando a transformação de sua prática pedagógica. Ele quer ainda propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico e educar para uma cidadania global, numa sociedade tecnologicamente desenvolvida.

O papel do professor deixa de ser o de “entregador” de informação para ser o de facilitador do processo de aprendizagem. O aluno deixa de ser passivo, de ser o receptáculo das informações, para ser ativo aprendiz, construtor do seu conhecimento.





Segundo Moran (2007) “O professor é um pesquisador em serviço. Aprende com a prática e a pesquisa e ensina a partir do que aprende. Realiza-se aprendendo – pesquisando – ensinando - aprendendo”. 
Um dos fatores primordiais para a obtenção do sucesso na utilização da Informática Educacional é a capacitação dos professores perante essa realidade tecnológica. Eles precisam e devem ser capacitados, pois são a mola mestra para a implantação desses recursos no ambiente escolar.

O papel da educação deve voltar-se também para a democratização do acesso ao conhecimento, produção e interpretação das tecnologias, suas linguagens e consequências. Para isto torna-se necessário preparar o professor para utilizar pedagogicamente as tecnologias na formação de cidadãos que deverão produzir e interpretar as novas linguagens do mundo atual e futuro. (SAMPAIO & LEITE, 1999, p. 15)




segunda-feira, 25 de abril de 2011

Internet na educação

José Manuel Moran


Na entrevista de José Manuel Moran um dos maiores especialistas brasileiros no uso da Internet em sala de aula. Por isso, não se espere dele o deslumbramento do marinheiro de primeira viagem. Timoneiro experiente, ele conduz o barco devagar. Para o educador que acessa a rede pela primeira vez, ele adverte que nem sempre a maré está para peixe. "A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender hoje, da troca, do estudo em grupo, da leitura, do estudo em campo com experiências reais". A tecnologia é tão-somente um "grande apoio", uma âncora, indispensável à embarcação, mas não é ela que a faz flutuar ou evita o naufrágio. "A Internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo, saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade", insiste.

Questão fundamental prevalece sendo "interação humana", de forma colaborativa, entre alunos e professores. Continua a caber ao professor dois papéis: "ajudar na aprendizagem de conteúdos e ser um elo para uma compreensão maior da vida". Se o horizonte é o mesmo, os ventos mudaram de direção. É preciso ajustar as velas e olhar mais uma vez a bússola. E José Manuel Moran foi traçar rotas em mares nunca dantes navegados. A novidade é que "hoje temos a possibilidade de os alunos participarem de ambientes virtuais de aprendizagem". O grande desafio é "motivá-los a continuar aprendendo quando não estão em sala de aula". 


Os educadores que não quiserem se lançar ao mar, muito apegados à terra firme, poderão ficar a ver navios. Mas não há mais porto seguro: o oceano de informações que a Internet disponibiliza aos alunos obrigará os professores a se atualizar constantemente e a se preparar para lidar com as múltiplas interpretações da realidade.

Nós esperamos que a tecnologia — teoricamente mais participativa, por permitir a interação — faça as mudanças acontecerem automaticamente. Esse é um equívoco: ela pode ser apenas a extensão de um modelo tradicional. A tecnologia sozinha não garante a comunicação de duas vias, a participação real. O importante é mudar o modelo de educação porque aí, sim, as tecnologias podem servir-nos como apoio para um maior intercâmbio, trocas pessoais, em situações presenciais ou virtuais. Para mim, a tecnologia é um grande apoio de um projeto pedagógico que foca a aprendizagem ligada à vida.

É uma concepção do aprender de forma cooperativa e não competitiva. A aprendizagem estava muito voltada só para conseguir notas, ver quem chegava primeiro. Dentro dessa visão — que não se dá apenas com a tecnologia, mas também na sala de aula comum — a proposta é colocar a interação na prática. Hoje temos a possibilidade de os alunos participarem de ambientes virtuais de aprendizagem, tanto de uma forma simples, publicando um trabalho em uma página, quanto criando debates, fóruns ou listas de discussão por e-mail. Cada escola e cada professor, dependendo do número de alunos que ele tenha ou da situação tecnológica em que se encontra, pode buscar soluções mais adequadas. O importante é o foco, que o aluno e o professor sejam estimulados a fazer parte de um espaço virtual de referência que disponibilize o que é feito em sala de aula. Eu creio que essa área de visibilidade liberta a sala de aula do espaço e do tempo físico. Porque depois, fora da aula, pode-se encontrar um pouco do que foi dito pelo professor, o que foi feito pelos alunos.

Alunos que participam de programas de inclusão digital têm maior facilidade no aprendizado. A constatação é feita por professores acostumados a lidar com alunos que não têm acesso à Internet. De acordo com eles, a rede, além de facilitar o acesso à informação, ainda estimula a pesquisa. Os professores concordam que a Internet é um meio rápido para encontrar qualquer tipo de informação, inclusive para trabalhos universitários. Há alunos, no entanto, que não têm acesso à rede de suas casas e por isso não domina a tecnologia. Os alunos desde o Ensino Fundamental deveriam tem acesso ao computador e a internet porem muitos termina o Ensino Fundamental sem conhecer o que e o mundo virtual da internet.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

A internet pode ser usado no processo de ensino e aprendizagem?




Nos últimos anos tem sido cada vez mais frequênte o uso de novas linguagens não só para motivar os alunos mas para atualizar as novas concepções de nossa sociedade.

A internet é uma das mídias mais promissoras, pois é a mais aberta e descentralizada. Cada um pode dizer nela o que quer, conversar o que desejar, e oferecer serviços que considerar conveniente. Através desta mídia não existe distância geografica. Na educação a internet vem sendo utilizada constantemente, onde são colocadas páginas padronizadas que nos mostram diversas filosofias, atividades pedagógicas, projetos inovadores e múltiplas conexões. Com tais redes eletrônicas, a educação pode ser modificada radicalmente.
Através da internet, as paredes das escolas e das universidades se descortinam para as mais diversas informações. Pesquisas podem ser realizadas em grupo ou individualmente e conhecimentos podem ser trocados ocorrendo a otimização da educação continuada, por meio da integração de várias mídias, que podem ser acessadas em tempo real ou de acordo com as disponibilidades de cada um. As escolas podem mostrar o que fazem, alunos e professores criam home - pages com o que produzem de mais significativo. Nas atividades de apoio, a internet vem servindo ao ensino onde alunos podem consultar uma variedade de textos, de imagens utilizando como um elemento a mais junto a revistas vídeos e livros. 
A interent é um poderoso aliado do processo ensino-aprendizagem e os alunos tem prazer em utiliza-la. O conhecimento oferecido, por esta mídia, vem sendo utilizado de maneira inadequada, apesar de gostarem de navegar e de realizarem novas descobertas, muitos alunos envolvem-se em emaranhados de possibilidades, deixando-se arrastar para áreas de interesse pessoal.



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/55603/1/--A-INTERNET-UMA-ALIADA-DO-PROCESSO-DE-ENSINO-APRENDIZAGEM--/pagina1.html#ixzz1Io9u6SdG

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